quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

INDIA - Varanasi - parte 6




VARANASI

E chegamos ao final da viagem, que aconteceu na cidade de Varanasi (Benares),  considerada sagrada pelos hindus, já que ali se realizam os ritos de maior importância para os adeptos da religião hinduísta.

Dentro da cultura hindu todos devem pelo menos uma vez na vida ir a Varanasi para purificar-se nas águas sagradas do rio Ganges, então por ai você pode imaginar a quantidade de visitantes internos que a cidade recebe, isto sem contar os inúmeros estrangeiros que por ali passam.

Ghat em Varanasi

Ghat em Varanasi

Varanasi

Minha chegada na cidade aconteceu no meio da tarde, de modo que seguimos direto para o hotel e no final da tarde, um guia me pegou para conduzir-me em um tour por alguns pontos da cidade, mais precisamente às margens do rio Ganges. Eu não entendi muito bem como seria o tour, mas deixei para esclarecer durante o passeio.

Começamos o passeio por um templo identificado como "Mother India Temple". Eu não notei nenhum caráter religioso por ali, o seu destaque é uma grande maquete da Índia, demonstrando a questão da terra, ou seja, identificando as regiões e como são compostas, por vales, montanhas, lagos, rios, etc. Ela tem toda uma formatação em relevos e segundo informou o guia, segue as medidas reais dos locais, levando-se em conta a regra de escalonamento.

Passando por Varanasi se der de cara com o templo e quiser visitar, ok, caso contrário não vale a pena deslocar-se somente para ver aquela grande maquete.


Mother India Temple - maquete em relevo da Índia

Mother India Temple

Mother India Temple

Saindo dali, seguimos para a parte central de Varanasi, era um sábado a tarde e havia muita, mas muita gente circulando pelas ruas (o guia me informou que estava "praticamente vazio"????), e tudo naquele esquema de gente, gado, motos, bicicletas, riquixás, tuc-tucs, carros, etc.etc. todo mundo andando para lá e para cá, sem semáforo, sem guardas, nada. Segui o que aprendi por lá, "vá caminhando sempre em frente e não se desvie de nada, pois todos se desviarão de você"......rs.rs.rs....  gente, parece loucura, mas dá certo!

Varanasi

Varanasi

Varanasi

Varanasi é muito colorida, e as muitas lojas de tecidos existentes por ali (cuja técnica é dominada pelos muçulmanos locais) tornam o colorido mais intenso. Aliás as melhores sedas do país encontram-se ali.

Varanasi - loja de sedas....... com uma ilustre cliente...rs.rs..

No meio de todo aquele movimento eis que surge o rio Ganges, com seus interessantes "Ghats", que são aquelas escadarias que descem até dentro do rio.

Rio Ganges

Rio Ganges

Sacerdote nas margem do Rio Ganges

Chegando ali o guia falou durante um bom tempo, me explicando como tudo funcionava e ai eu entendi como seria o ponto alto do tour.

Todos os dias os sacerdotes estudantes de um templo que fica nas margens do Ganges, no inicio da noite, descem às margens do rio, em um local já definido e ali realizam o ritual GANGA AARTI .

Local do ritual Aarti

A cerimônia Ganga Aarti - Ritual de Amor e Devoção, realizada todos os dias ao por do sol, tem como significado e essência a crença de que  “Deus” oferece a todos diariamente sua “Luz Divina” e o Aarti é um forma do hindu agradecer a luz recebida. As oferendas ao rio incluem flores, água, fogo, leques representando o ar e incensos.

Pessoas de todos os pontos da Índia, tem como objetivo nas visitas a Varanasi assistir a este ritual (no nosso caso espetáculo, já que é muito bonito), então imagine uma multidão que vai chegando e tomando assento nas escadarias próximas ao local definido para o ritual, aliado a isto começam a chegar embarcações lotadas de gente que vão atracando no rio em frente ao local onde se realiza o ritual, e dos barcos assistem o desenrolar do evento.

Um pouco antes da chegada dos sacerdotes, um grupo de músicos começa a tocar cânticos sacro-hindus, com instrumentos bem diferentes que produzem sons muito envolventes, criando assim uma atmosfera muito propicia ao evento.

E eis que a multidão vai abrindo caminho para a fila de sacerdotes que chega para iniciar o ritual, todos vestidos de laranja. Nada de monges carecas, etc. São jovens comuns, da casta dos sacerdotes que estudam e terão como "profissão" o trabalho de atuar como sacerdotes.

Sacerdotes chegando para o ritual Aarti

Sacerdotes no ritual Aarti

Tive a sorte de ficar em um local, por onde passavam as oferendas, ou seja, os lindos e grandes incensários, as tochas de fogo, etc.




E eis que tendo como fundo a música tocada pelo grupo musical, os sacerdotes começam a entoar os mantras e fazer as oferendas ao rio.

Eu penso que independente da religião de cada um, assistir a um espetáculo e demonstração de fé do povo hindu daquela magnitude, é algo que dificilmente não vá emocionar você.

Oferenda do incenso

Oferenda do incenso

Oferenda do incenso

Oferenda das luzes

Oferenda das luzes

Oferenda do fogo

Oferenda do fogo

Como já disse anteriormente o povo hindu é bastante ordenado para participar de eventos onde envolvam multidões, e ali não foi diferente. Todos sentados e prestando atenção ao desenrolar do ritual, alguns rezando, outros aproveitando e fazendo oferendas diretamente ao rio, enfim foi muito bonito e tranquilo.







Este evento é muito famoso, tanto que depois assistindo a novela "Caminho das Índias", vi que eles mostram a realização do mesmo. Também em documentários sobre a Índia é comum mostrarem tomadas do Aarti.

Eu realmente estava fechando minha viagem à Índia com chave de ouro.

No dia seguinte de madrugada, seguimos novamente para as margens do rio Ganges, e depois de uma olhada no movimento dos fiéis que estavam se purificando ou preparando-se para purificar-se, durante o amanhecer, adentramos em uma barca para navegação pelo sagrado rio Ganges para ver os "Ghats", os banhos rituais e os lugares de cremação.


Contemplar os fiéis banharem-se e adorarem o rio é uma das experiências mais extraordinárias que um turista pode desfrutar na Índia, pois a demonstração de fé é muito grande e bonita. Olha, precisa ter fé mesmo para entrar naquele rio, pois ele é muito poluído........

Muita poluição nas margens do rio Ganges







Este homem não esta fazendo banho ritual, ele é um trabalhador
que passa o dia todo dentro do rio, sua profissão é lavador de roupas

Milhões de peregrinos vão ao rio para purificar-se nas suas águas, assistir a antigos rituais, consultar astrólogos e expulsar o "karma" negativo.

Ver o amanhecer navegando pelo rio Ganges, foi uma das coisas mais bonitas que aconteceu na viagem, e para nossa felicidade naquele dia o amanhecer foi simplesmente "the best"!

Rio Ganges

Rio Ganges

O final da navegação ocorreu ao lado de uma das áreas destinadas à cremação, de onde se tem uma vista panorâmica do negócio, pois não se aproxima do local. A visão não é das melhores, portanto para mim foi suficiente ver algumas piras funerárias fumegando com os cadáveres que naquele dia estavam sendo cremados.

Local de cremação de cadáveres - uma pira abaixo da coluna de fumaça

Local de cremação de cadáveres - na pira funerária (fogueira)

Local de cremação de cadáveres - na pira funerária (fogueira)
Depois disto o guia fez uma rápida passada por alguns pontos da cidade, inclusive pelo campus da Universidade Hindu Benares e retornamos ao hotel, encerrando assim minha viagem por aquele país.

Poderia ter feito mais alguma coisa em Varanasi, mas como estava muito cansado, era final da viagem, estava muitooooo quente e Varanasi, excluindo o que já havia visto, não me pareceu interessante para explorá-la sozinho, resolvi ficar descansando no hotel e me preparando para a continuação da viagem que teria inicio no dia seguinte.

Deste modo, posso dizer que a viagem para a Índia, foi uma das melhores experiências que me proporcionei até o momento. Voltei de lá um pouco mudado, pois passei a enxergar várias coisas de um modo diferente, a valorizar novos pontos e desvalorizar outros que até então eram tão importantes para mim e descobri que para nada serviam. Entendo que muita gente volte de lá dizendo-se "melhor espiritualizado", não sei se chega a tanto, mas alguma mudança você deve sentir sim, no meu caso entendo que foi para melhor....... pois mexeu com o meu lado humanitário!

Tentei passar o máximo de informações e da forma mais descontraída possível, espero que você tenha gostado e que já inicie um projeto para visitar aquele país tão diferente.

Namastê!!


Benevide 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

INDIA - Orcha e Khajuraho - parte 5





Finalizando a visita a Agra, chegou a hora de seguir para outra etapa da viagem e a partir deste ponto viajei em tour privado, já que minha colega de viagem finalizava seu roteiro em Agra, então daqui para frente a viagem era eu, um guia e um motorista. Mas foi justamente neste ponto que me aconteceu uma ........., que considerado a pior situação em viagens que já passei na vida.

A etapa seguinte consistia em visitar Khajuraho e no caminho fazer uma parada em Orcha, a ida até lá foi em trem, começando assim uma aventura diferente, pois até então os deslocamentos haviam sido em carro, e o pior de tudo, eu segui SOZINHO de Agra até Jhansi, cerca de 4 horas em trem.

Estação de trem em Jhansi

Embarcando na estação de trem em Jhansi
Um receptivo de viagem me pegou no hotel em Agra e me guiou até a entrada no vagão do trem, até ai tudo bem, o clima da estação de trem é o mesmo de qualquer estação de trem em países de 3º mundo, normal. Mas eis que descubro que nas proximidades e pode-se dizer até dentro das estações, há pessoas que vivem por ali, fazem parte do grupo de pessoas que vivem na rua, por assim dizer.

Quando digo dentro das estações, é porque não há um bloqueio entre os viajantes e as pessoas que circulam pela estação, então vi muita gente lavando roupa, tomando banho, etc utilizando as torneiras existentes na área das estações, inclusive em pontas de plataformas de embarque/desembarque, imagine a doideira.........

Feito o embarque a viagem correu sem problemas até Jhansi, havia até serviço de bordo onde serviram um café da manhã, simples mas gostoso.

As imagens que vi durante esta viagem, me mostraram um lado da Índia que não havia visto, pois o trem ia cortando regiões do interior e ali se via como vivem as pessoas por aquelas bandas, em todas as paradas as estações eram a confusão que citei anteriormente, ou seja, gente chegando/embarcando/vivendo por ali, tudo "junto e misturado".

Eu poderia ter feito várias fotos da vida que assisti durante esta breve viagem, mas eram tão tristes e deploráveis que preferi somente mantê-las na memória, não valia a pena registrá-las.... Imagine uma "fila" de gente defecando na via férrea e o trem passando diante destas pessoas??...... e isto na estação de trem....... eu não consigo fotografar algo desta natureza, muito triste..... mas assim é a vida, mundo a fora!!!

Chegando a Jhansi a confusão na estação era a mesma. E foi ai que passei um dos maiores apuros em viagem, pois simplesmente "esqueceram de mim!!!". Imagine chegar em um local onde você não domina o idioma falado, escrito, com seu inglês macarrônico e a pessoa que iria te pegar "pela mão" e levar para um carro, não aparece??? E para complicar quando fico extremamente nervoso como foi o caso, esqueço os outros idiomas, e não conseguia falar inglês, mas sempre aparecem "anjos" para nos ajudar e com a ajuda de um funcionário do serviço de turismo, conseguiram fazer contato com a agência em Délhi, que acionou o representante de Jhansi que havia "esquecido de mim". A história é recheada de detalhes, mas não vou cansá-lo com isto, só posso dizer que não me recordo de situação na vida em que fiquei com tanto medo, então a partir dali seguimos em carro com um motorista até Khajuraho, com uma parada em Orcha.  

ORCHA

Orcha que esta a 16 km de Jhansi é uma cidade medieval que ficou congelada no tempo, sendo um legado de arte e esplendor cravado em seus palácios e templos construídos entre os séculos 16 e 17 pela dinastia Bundela. Ela foi fundada no século 16 pelo chefe Rajput Bundela Rudra Pratap, que escolheu aquela língua de terra ao largo do rio Betwa, como lugar ideal para erguer sua capital.

Devido a falta de conservação no decorrer do tempo, hoje palácios, salão de banhos, muros e portas formam um conjunto do que restou.

Orcha

Orcha

Orcha

Orcha

A visita começou pelo palácio principal o JAHANGIRI MAHAL.

Este palácio é um exemplo da arquitetura rajput bundela, e seu nome é uma homenagem ao imperador mogul Jahangiri que passou uma noite ali. Sua arquitetura é formada por camadas, possuindo 132 aposentos acima do pátio central e uma quantidade igual de cômodos na parte subterrânea.

Restam mostra de azulejos embelezados com pedra lápis-lazúli que fizeram parte de sua rica e bela decoração.

Jahanrigi Mahal - lado externo

Jahanrigi Mahal - pátio interno

Jahanrigi Mahal

Jahanrigi Mahal

Jahanrigi Mahal - uma das entradas principais

Jahanrigi Mahal

Jahanrigi Mahal - pátio interno

Jahanrigi Mahal - passagens na cobertura

Vista de Orcha a partir do Jahanrigi Mahal

Jahanrigi Mahal - detalhes em azul são de lápis lazuli

Vista de Orcha a partir do Jahanrigi Mahal

Jahanrigi Mahal- detalhes em azul são de lápis lazuli

Jahanrigi Mahal - cobertura

Na sequencia seguimos por entre portais e vielas para vistar a cidade velha onde visitamos alguns famosos templos daquela cidade.

Orcha - cidade velha

Orcha - cidade velha

Orcha - cidade velha

Orcha - cidade velha

Orcha - cidade velha


Orcha - cidade velha

Orcha - cidade velha

Orcha - cidade velha - loja de doces

Orcha -templo Chaturbhuj

Orcha -templo Chaturbhuj

Orcha - cidade velha

Orcha - cidade velha
Após a visita a Orcha seguimos viagem até Khajuraho, que durou cerca de 4 horas em carro. Uma das piores horas de minha vida, já que a estrada era mão dupla, muito estreita e ruim, lotada de gente, gado, carros andando na contramão, inclusive o motorista do carro em que viajava, enfim, chegou uma hora que resolvi fechar os olhos e tentar dormir, pois se era para morrer que eu não visse nada antecipadamente. Aquele foi um dia muito, mas muito estressante.

KHAJURAHO

Chegando a Khajuraho fomos direto para o hotel, onde o receptivo local já me aguardava, após dar-me as orientações sobre como seria nosso roteiro no dia seguinte, ele se dispôs a levar-me até a vila para jantar e eu conhecer um pouco do local, aceitei apesar do cansaço e quando ele chegou para me buscar, nos dirigimos ao estacionamento do hotel e eis que havia uma moto nos esperando, ou seja, ele não estava com carro....... Consegue imaginar-se andando de moto na Índia???.... nem eu imaginava, mas diante de tantos problemas e perigos que corri no dia, pensei "seja o que Deus quiser", montei na garupa e lá vamos nós circulando em Khajuraho para apreciar a noite...... valeu a pena!

No dia seguinte seguimos direto para visitar a principal atração de Khajuraho que é o complexo de templos, cujas 25 construções existentes representam a grandiosa explosão artística patrocinada pelos governantes Chandela durante os tempos de paz, que fizeram de Khajuraho sua capital. Foram construídos entre os séculos 9 e 10.

A remota localização dos templos, após o declínio dos Chandelas, no século 13, salvou os templos da devastação de ataques islâmicos, já que ficaram abandonados e por consequencia salvos.

Ficaram escondidos por uma densa floresta até 1838 quando foram descobertos. Consta que originalmente haviam 85 templos, cujas escavações em curso desenterraram muitas ruínas.

Quando você entra no complexo, fica meio perdido sem saber qual direção tomar, já que são muitos templos para visitar. Como eu estava com guia local, isto ajudou bastante, já que ele foi me orientando e dando explicações durante toda a visita.

Khajuraho

Khajuraho

Khajuraho

Khajuraho

Khajuraho

Khajuraho

Khajuraho

Khajuraho

Khajuraho

Khajuraho

Khajuraho
A riqueza de detalhes esculpidos, posições e adereços dos personagens, quantidade de figuras, significados, etc. é fantástica! Nunca havia visto nada parecido na minha vida, alguém que presta atenção em todos os detalhes e dedica tempo para isto, não consegue fazer a visita ao complexo em meio dia, como fizemos.

Eu havia lido que eram muito detalhados, mas não podia fazer ideia do quanto realmente são.

Khajuraho


Khajuraho
Dentre eles o mais notável é o templo KANDARIYA MAHADEV que representa o auge da arte e arquitetura sacra do norte da Índia. As dimensões grandiosas, a composição harmoniosa e requintada chamam atenção. São mais de 800 imagens decorando o templo, as quais retratam deuses, deusas, animais, guerreiros, donzelas sensuais, dançarinos, e as famosas cenas eróticas, que no ocidente fizeram a  fama dos templos de Khajuraho.

Khajuraho - templo Kandariya Mahadev

Khajuraho - templo Kandariya Mahadev

Khajuraho - templo Kandariya Mahadev
A quantidade de cenas eróticas são tantas, que me levaram a questionar: "Como um país com tantas regras a respeito de decoro, conseguem tratar o tema erotismo, com tanta naturalidade???.....". E ainda por cima em ambientes sacros......... já que todos os templos um dia foram utilizados para as preces e oferendas da religião hindu. Enfim, coisa da cultura interna que somente cada integrante da mesma, consegue entender.




Finalizada a visita ao complexo de templos, seguimos direto ao hotel para pegar a bagagem e seguir viagem para Varanasi, um dos pontos altos da viagem e onde finalizaria a viagem.

Na verdade estes últimos dois dias, foram dedicados praticamente a deslocamentos, já que as atrações eram distantes uma da outra. No entanto repletas de "aventuras/emoções"....

A viagem entre Khajuraho e Varanasi foi feita em avião, e uma outra nova experiência me aguardava. Diferente do embarque nas estações de trem, onde tudo era misturado e o acesso livre. Nos aeroportos só entra quem vai viajar, então os receptivos de turismo conseguem te levar somente até a porta do aeroporto, dali pra frente você se vira.

O embarque é um pouco diferente do que estamos acostumados, pois a passagem da bagagem no raio X e detectores de metais, ocorre na calçada/porta do aeroporto, destinada a área de embarque, ou seja, fora do saguão do aeroporto.

Ai você segue para fazer o check in e fica meio perdido, pois no caso de aeroportos de cidades pequenas como Khajuraho, o pessoal da companhia aérea não fica o tempo todo disponível para receber a bagagem e emitir os cartões de embarque. Ai vira uma confusão porque você não sabe quando começarão a atender, etc. Eu me vi tão perdido que resolvi me meter no meio dos indianos e seguir o que eles faziam.

Quando estava próximo do que supus ser o guichê de atendimento, segurei uma nota de rupias na mão, assim como quem não quer nada, e acredita que um funcionário do atendimento me chamou imediatamente para fazer o check in?........ kkkkkkkkk. Havia descoberto a forma mais rápida para atendimento, não sei se a mais correta, mas que se dane, eu queria era o cartão de embarque e pronto.

E assim, embarquei rumo a Varanasi, onde outras experiências me aguardavam, mas neste caso foram boas experiências, as quais relatarei no próximo e último post a respeito desta incrível viagem!!

Namastê !!!!

Benevide