sexta-feira, 18 de maio de 2018

JAPÃO - parte 1 - Informações gerais e TÓQUIO





JAPÃO

Sempre me perguntavam se eu não tinha vontade de conhecer o Japão, eu inicialmente dizia que não, depois comecei a dizer "quem sabe.........um dia", hoje se me perguntarem a resposta é "posso ir novamente quando? ontem?".

O Japão foi o pais que eu mais gostei de visitar dentre todos os que já conheci. Eu nunca imaginei que fosse pensar assim, mas é o que aconteceu. Minha ida para aquele país, não foi programada por mim, tampouco estava entusiasmado durante a arrumação da viagem. O que aconteceu foi que um sobrinho escolheu a viagem ao Japão como presente de 18 anos e eu tive que acompanhá-lo. Quando ele elegeu o país, eu ainda tentei mostrar outros locais que acho interessante, enfim demove-lo da idéia de ir para o Japão, mas ele firme em sua escolha, o que não me restou outra opção senão levá-lo. Mas o que aconteceu foi que quem ganhou o verdadeiro presente fui eu, pois agradeço muito a opção dele, que me permitiu conhecer aquele país maravilhoso.

O Japão é um lugar de gente educada, simpática, atenciosa, cortês, prestativa, honesta, organizada, respeitosa, civilizada vivendo em um local com muita modernidade, muito limpo, muito organizado, muito bonito que preserva sua cultura de modo que a modernidade não abafa a mesma, mas convive ao lado. Enfim como disse foi o melhor lugar que conheci no mundo. Eu tinha como referência de lugar ótimo para estar, a Suíça, mas mesmo com tudo de bom que aquele país oferece, eu ainda preferi o Japão.
Tóquio

Nossa viagem consistiu em conhecer Tóquio, Monte Fuji, Hakone, Quioto, Nara e Hiroshima, deste modo vivemos experiências diferentes e interessantes, principalmente entre Tóquio e Quioto, uma vez que a primeira é a cara da modernidade e a segunda mantém muito da cultura e estilo de vida japonês, apesar de ser uma grande cidade.


O Japão é um país caro então na hora de fazer a programação tem que relevar um pouco a questão financeira e seguir em frente. Leia bastante durante a programação, pois foi o que fiz e as leituras me ajudaram muito, pois existem alguns passos que devem ser seguidos para que tudo corra bem durante sua ida/chegada/estadia.

É necessário obter visto para entrar no país, geralmente quando visito país com esta necessidade primeiro tento obter o visto e depois compro as passagens e reservo hotéis, pois assim já sei que é garantida a entrada no país, mas no caso do Japão durante o processo de solicitação do visto, você precisa apresentar um plano da sua viagem, dizendo quando chega, por qual companhia, onde vai ficar hospedado e quando retorna, tudo isto com comprovação. Então não há como fazer de outra forma.

Vou descrever do modo que as coisas ocorreram.

Primeiro comprei as passagens. Há diversas formas de ir seja por Dubai, Europa, Estados Unidos, etc. Eu optei por voar pela Emirates e fui por Dubai. Uma viagem bastante cansativa, pois levamos 30 horas para chegar ao destino.

Depois fiz a reserva de hotéis, como era final de ano foi uma dificuldade para encontrar hotéis com preços acessíveis, e lá ocorre algo diferente, no mundo todo quando solicitamos um quarto para duas pessoas, seja com cama de casal ou solteiro, o valor é o mesmo para duas pessoas. Quando fui procurar hotel deparei com a situação de quarto com cama de casal, um preço, quando com duas camas de solteiro praticamente o dobro do preço.... ?????..... isto mesmo. Um horror, e isto acontecia em todos os hotéis que pesquisei, ai tive que pegar um com duas camas de solteiro com preço na estratosfera, isto tanto em Tóquio como em Quioto. Mas valeu a pena pois eram hotéis com acomodações ótimas e bem localizados.

HOTEL - Em Tóquio ficamos no HOTEL GRAND PALACE, (clique aqui ), excelente localização próximo a estação de metrô e de trem, ponto de parada do ônibus executivo Airport Limousine, que faz o traslado do aeroporto de Narita para o centro de Tóquio, vários bons e baratos restaurantes nas proximidades, lojas de conveniência e sem falar na tranquilidade do bairro. Fizemos a reserva pelo Booking.
Hotel Grand Palace - Tóquio

Em Quioto nos hospedamos no IBIS STYLES KYOTO STATION (clique aqui), excelente localização, ao lado da Estação Central de Quioto, com tudo o que você precisa ao redor e opções de passeios a pé nas proximidades. Fizemos a reserva direto pelo site do Ibis.

Hotel Ibis Styles Kyoto Station - Quioto
TRASLADO AEROPORTO/HOTEL - Pesquisei bastante sobre o deslocamento do aeroporto até o centro de Tóquio, já que é muito distante, fica em Narita, fora de Tóquio . Há possibilidade de ir em trem/metrô, mas quem disse que tive coragem.... inicialmente, aqui de longe o idioma me assombrava. Ir em táxi ficava uma fortuna, ai descobri um sistema de ônibus executivo que leva você do aeroporto para o centro de Tóquio, com paradas em diversos hotéis e próximos da maioria. Há mais de uma linha, de modo que abrange uma quantidade enorme de destinos hoteleiros. Este foi um dos motivos que me fez optar pelo Hotel Grand Palace em Tóquio, pois há uma linha de ônibus que faz parada no próprio hotel. A empresa é a AIRPORT LIMOUSINE ( clique aqui ) e você pode pesquisar horários, roteiros, etc. antecipadamente deixando para comprar no próprio balcão da companhia no aeroporto.
Ônibus da Airport Limousine

Já em Quioto, foi tranquilo pois além de já estar acostumado a deslocar-me com as indicações em inglês, chegamos em trem-bala na estação central de Quioto e o hotel fica ao lado da mesma, também foi um forte motivo que me levou a escolher o Ibis Style Kyoto Station para hospedagem.

IDIOMA - Achava que a coisa mais difícil do mundo seria a comunicação, apesar de ler em tudo quanto era canto de que se utiliza muito o inglês. Em Tóquio e Quioto por se tratarem de cidades grandes, tudo é sinalizado/identificado em japonês e inglês. Encontra-se muita gente que fala/entende inglês, então a comunicação fica mais fácil, a mímica também ajuda demais, só que eu acho que o sucesso da comunicação está na atenção que o japonês dedica a sua pergunta e mesmo que ele não entenda nada do que você esteja falando, ele vai fazer de tudo para tentar ajudar. Em resumo, fomos muito bem atendidos/compreendidos mesmo nas situações em que notava-se claramente que ninguém sabia o que o outro estava falando, mas no final tudo deu certo. Foi uma experiência fantástica, porque depois de visitar um país onde você não consegue falar/ler/escrever o idioma e se virar tão bem, você fica preparado para qualquer outra situação semelhante.

GASTRONOMIA - Era uma outra grande preocupação, pois eu aprecio a culinária japonesa servida aqui no Brasil, mas não é todo dia que estou para comer este tipo de comida, somente quando me dá muita vontade. Então como fazer em um país onde este tipo de comida é o dia a dia??.... ainda bem que me enganei, porque a comida japonesa do dia a dia não é esta que conhecemos aqui. Ela é muito rica em sabores, aparência, aromas enfim uma festa. Eu comi shushi somente um dia e de modo especial no Mercado de Peixe Tsukiji. No demais comi os mais diversos tipos de pratos, um mais saboroso que o outro, principalmente os lámens. Para pedir/escolher não há problema, pois os restaurantes tem vitrines, com as réplicas dos pratos servidos, então primeiro a gente avalia e escolhe o que quer comer e quando vai fazer o pedido, basta indicar o que você quer no menu, que também é montado com fotografias. Em resumo, tudo muito tranquilo.

Vitrine de restaurante
O que mais me agradou foram os sabores, pois o doce e o salgado vem na medida exata, e você tem vontade de comer mais e mais. Um simples sanduíche vendido em quiosques vem muito bem embalado e apresentado, tudo muito fresco e limpo, olha foi uma viagem onde comi muito bem.



METRÔ - O metrô de Tóquio é um dos maiores do mundo e lá fica a famosa estação de metrô que tem quinhentas mil saídas e por onde passam trilhões de pessoas todos os dias. Bom diante desta informação, fiquei apavorado, e pensei "Como vamos fazer???..... já que tudo depende de usar o metrô?...", outro engano. Foi muito tranquilo se deslocar pela cidade por meio do metrô, até a estação Shinjuku não assustou como eu pensava que fosse acontecer. Ela realmente é ENORME, mas basta seguir a sinalização e pronto. Para comprar os bilhetes no inicio foi meio complicado, porque você tem que digitar a estação de destino, ai o sistema calcula o preço da passagem para você inserir as moedas, mas isto foi só no começo, depois ficou muito comum a gente comprar os bilhetes.

VISTO - Como disse há necessidade de obter visto para entrada/permanência no país. As informações você pode obter no seguinte site da Embaixada do Japão ( clique aqui ). No caso do pessoal de São Paulo, a solicitação pode ser feita diretamente junto ao Consulado do Japão em SP ou por meio do Centro de Visto Japonês ( clique aqui ), que de certa forma é indicado pelo consulado de SP. Eu optei pelo serviço do Centro de Visto Japonês, pois além do visto sair mais rápido, o atendimento é sensacional e eles durante uma breve entrevista para conferência da papelada, já te informam se algo não esta de acordo e orientam como fazer o acerto/ajuste. Fica um pouco mais caro, mas vale a pena.

CENTRO DE VISTO JAPONÊS (clique aqui), - Como já disse optei pelo serviço de obtenção de visto oferecido por este escritório, e também pela compra do Seguro Viagem, já que eles ofereceram um seguro muito utilizado por quem viaja ao país, então para evitar sustos/surpresas na viagem, em caso de algum incidente, preferi comprar este tipo de seguro. Com relação ao famoso passe de trem vendido para quem viaja ao Japão o JAPAN RAIL PASS, também comprei com eles, até porque sanaram todas as dúvidas que eu tinha sobre este serviço, inclusive eles têm uma cartilha informando tudo a respeito da retirada do passe no Japão, embarque, trens, bagagem, enfim tudo mesmo. Se você não é de SP mas quer utilizar os serviços deles, consulte no site as demais localidades onde eles tem autorização para fazer o atendimento.

JAPAN RAIL PASS - Se você vai fazer uma viagem de ida e volta em trem bala, por exemplo Tóquio/Quioto/Tóquio, já vale comprar o passe, pois o valor de uma passagem avulsa neste trecho é praticamente o preço do passe que lhe dá direito de viajar em trem-bala por todo o Japão, de acordo com o tipo de passe que você optar. Este passe só pode ser comprado fora do Japão. É uma forma de incentivo ao turismo japonês o que facilita muito a nossa vida por lá. O único problema que vi foi a questão de bagagem, já que não há espaço para levar malas grandes, apesar que vi alguns turistas orientais fazendo umas presepadas no interior do trem para acomodar suas malas imensas. Se você esta com uma mala pequena, tudo bem, a acomodação é tranquila, mas acho difícil alguém se deslocar do outro lado do mundo para lá com uma malinha de mão. Então o jeito é utilizar o serviço de transporte de bagagem por caminhão, que é muito eficiente e vou explicar no próximo tópico. Comprei o nosso passe com o Centro de Visto Japonês e todas as informações sobre o passe você pode obter no site do Centro de Visto Japonês. Mas há muitos outros locais que vendem o passe basta pesquisar na internet.

A bagagem deve ser acomodada no espaço acima dos bancos, esta foto dá uma ideia do tamanho ideal da bagagem
DESPACHO DE MALAS - Como disse há serviços de transporte de bagagens entre cidades, sendo este um procedimento muito comum por lá. Inicialmente a gente fica em dúvida se a mala realmente vai chegar no destino, mas é incrível como tudo aquilo funciona bem. Quando estava pesquisando sobre a viagem, li em diversos blogs que dava para levar as malas no trem bala, que era tranquilo, etc. só que a maioria recomendava o serviço de despacho de malas, então fui pelo que senti ser mais certo, e fui muito assertivo na opção, porque para viajar com nossas malas no trem bala, seria quase impossível.

São diversas empresas que oferecem o serviço, mas não se preocupe, porque quem cuida de tudo para você é a recepção do hotel. Quando você for se deslocar de uma cidade para outra, basta conversar com antecedência de 1 ou 2 dias e acertar o despacho. O pessoal do hotel faz o contato, preenche os formulários que tem que ser em japonês e despacha as malas. Quando você chegar no seu destino as malas estarão na recepção do hotel esperando por você, sãs e salvas !! simples assim.

Você arrisca preencher o formulário?......... rsrs
Nós utilizamos este serviço para enviar do hotel de Tóquio para o hotel de Quioto e depois do hotel de Quioto direto para o Aeroporto Internacional de Narita, que atende Tóquio. Viajamos de Quioto a Tóquio só com uma mochila e chegando no aeroporto, bastou localizar o local de retirada da bagagem, isto com a ajuda do pessoal da recepção do aeroporto, porque estava tudo escrito em japonês e não fazia a mínima ideia de onde ficava e como se procedia.

ALFANDEGA - Não sei se por chegar cansado de um voo tão longo ou se é complicado mesmo, só sei dizer que achei meio confuso o tramite na alfândega no que diz respeito ao preenchimento de formulários, entrega de documentação e retirada da bagagem. No nosso caso abriram as malas e olharam tudo, de modo bem educado, mas como disse estava tão cansado que aquilo de certa forma me irritou um pouco, mas relevei. Como tive problemas no preenchimento dos formulários acabamos ficando para o final dos passageiros que estavam chegando no nosso voo, então não sei dizer se o procedimento de vistoria nas malas é para todos ou se fomos sorteados.....rs.rs.rs.rs... fica a informação.

MAQUINAS AUTOMÁTICAS - Não tenho muita familiaridade com máquinas automáticas, mas lá até aprendi a usá-las, porque tudo, mas tudo mesmo você consegue comprar por meio de máquinas, o que facilita muito para nós turistas. Até câmbio fiz em máquina automática!

Máquina automática para fazer câmbio
DINHEIRO - Comprei ienes aqui no Brasil, visando não perder dinheiro com o câmbio de real para dólar/euro, e depois de uma destas moedas para o iene. Durante a permanência fiz alguns saques em caixas eletrônicos que há por toda parte. Tenha sempre ienes na carteira, pois dificilmente você conseguirá pagar algo com dólar/euro. Utilizei também o cartão de crédito.

BANHEIROS - Na chegada já me surpreendi com o banheiro limpíssimo e a tampa do vaso sanitário que nem sei dizer se é chamada de tampa, tamanha a sofisticação. Para inicio de conversa estes vasos possuem assentos climatizados, ou seja, era inverno e os assentos eram quentinhos, segundo possuem diversos tipos de jatos de água para se fazer a higiene do modo que quiser e tudo isto regulados com simples toques. A primeira vista (no aeroporto) fiquei olhando aquilo tudo, sem entender muito bem, mas muito admirado. E assim foi por toda a viagem, em todos os banheiros que entrei fossem públicos, de restaurantes e nos hotéis, um conforto só. Deu vontade de trazer um para cá, e digo que se voltar ao Japão, o que pretendo fazer vou comprar um para minha casa.



LOJAS DE PRODUTOS A 100 IENES - Tipo as lojas de 1,99 daqui, porém com uma qualidade lá na estratosfera. Compramos muito nas lojas deste tipo, onde praticamente tudo custa 100 ienes, o equivalente a 3 reais (fev/2018). Minha cozinha ficou bem equipada com utensílios diferentes e funcionais. Minha bagagem veio recheada de produtos que custaram 100 ienes, uma das coisas que mais gostei no Japão.

GUIA DE VIAGEM - Eu recomendo que durante o processo de planejamento você adquira um guia turístico do Japão, para ler e definir os locais que você quer visitar. Nós andávamos com o guia o tempo todo e ao chegar no local visitado, líamos a história do mesmo e já identificávamos o que havia de melhor para conhecer. Inclusive utilizamos muito os mapas de nosso guia, já que era em português. Eu utilizei o da Lonely Planet, muito completo e me ajudou demais.

GORJETAS - Esqueça que isto existe, pois no Japão não se cobra taxas de serviço como na maioria do mundo e se você dar gorjeta, o japonês entenderá que o serviço não agradou. O melhor atendimento que recebi no mundo, e isto em todas as áreas. Em todos os locais que entramos fosse um quiosque minúsculo ou uma loja de departamentos, sempre fomos cumprimentados por todos os empregados que cruzavam nosso caminho, incrível !!!

Bom agora depois de todas estas informações vamos começar a falar sobre a viagem, vou lhes contar na ordem de como os fatos se passaram.

TÓQUIO

Chegamos a noite, depois de uma viagem de 30 horas e ainda tivemos pique para jantar fora, havia alguns restaurantes pequenos próximo no nosso hotel, e optamos por um em que não havia turistas, somente gente local, o que foi ótimo para começar nosso entrosamento com o povo japonês.

Escolhemos na vitrine nosso prato, um lámen e depois tivemos uma pequena complicação para entender como funcionava o jeito de pedir, mas deu certo. Depois que chegou nossos pratos olhamos ao redor para ver como se comia e lá vamos nós. Uma coisa que estranhamos muito, é o barulho que eles fazem para sorver os caldos dos pratos e parece que quanto mais barulhento, mais indica o quanto está gostando/apreciando o prato. Houve momentos que tive que fazer trabalho psicológico para que aqueles ruídos não atrapalhassem meu apetite...rs.rs.rs...

Após uma boa noite de sono, acordamos com o maior pique para começar a explorar a cidade. Resolvi conhecer Tóquio por áreas e como estávamos hospedado na área de Chiyoda-Ku foi por ali que começamos.

Nossa primeira visita aconteceu no santuário xintoísta Yasukuni-Jinja que estava próximo do hotel.

YASUKUNI-JINJA (Santuário Yasukuni) - A pedido do imperador Meiji, o edifício do santuário xintoísta Yasukuni foi erguido em 1869, como um memorial aos mortos da Guerra Boshin. Além de ser um local para realização de rituais xintoísta o local passou a acolher os "espíritos" dos soldados japoneses e coloniais mortos em guerras. Além do santuário há um museu de guerra aberto para visitação. Deste 1945 mantém seu caráter religioso desvinculado do Estado. Um famoso ponto turístico de Tóquio.

Santuário Yasukuni-Jinja

Santuário Yasukuni-Jinja

Santuário Yasukuni-Jinja

Santuário Yasukuni-Jinja

Santuário Yasukuni-Jinja
Depois de visitar este santuário, seguimos perambulando rumo ao PALÁCIO IMPERIAL e JARDIM ORIENTAL DO PALÁCIO IMPERIAL.

O Palácio Imperial, local da residência do imperador, abre ao público somente duas vezes ao ano, no dia 2 de janeiro e 23 de dezembro (aniversário do Imperador), há possibilidade de visitar a propriedade por meio de agendamento no site da Agência da Casa Imperial, nós estávamos na semana de aniversário do imperador e no dia 23 de dezembro, vimos a multidão se organizando em filas para a visitação, mas não foi possível participar deste evento. Então sabíamos que veríamos o edifício de longe. Mas queiramos visitar os jardins que circundam a propriedade. E para nossa surpresa ele fecha dois dias na semana e o dia que íamos visitar, o mesmo estava fechado, depois teríamos compromisso para os dias seguintes e no dia que poderíamos tentar retornar, era o aniversário do imperador. Infelizmente esta que é uma das principais atrações de Tóquio, não nos foi possível visitá-la de perto, somente conseguimos visitar tudo que esta no exterior dos jardins.

Um destes pontos é a Ponte Nijubashi, ponte de pedra construída em 1888.
Ponte Nijubashi - Palácio Imperial

Parte externa dos Jardins do Palácio Imperial
Seguindo para o lado sul do Palácio Imperial chegamos ao:

KOKKAI GIJIDO - O Parlamento japonês - um edifício de granito com teto em formato de pirâmide, que foi erguido em 1936. Neste local funcionam a Câmara dos Deputados e a Câmara dos Conselheiros. É possível fazer visita guiada e conhecer o interior deste lindo edifício. Um passeio gratuito e de excelente qualidade. Não se pode fotografar internamente, somente na parte externa.

Konkkai Gijido - o parlamento

HIE JINJA (Santuário de Hie) - Dois grandes "tori" indicam o acesso para este templo xintoísta, com data de fundação incerta. Segue-se teoria de que possa ter sido estabelecido em 1478 ou até mesmo 1362. A estrutura atual é de 1958. Este santuário abriga um tesouro nacional, ou seja, um "tachi" (espada de um único fio), além de outras peças culturais de grande importância.

Santuário Hie-Jinja

Santuário Hie-Jinja

Santuário Hie-Jinja

TOKYO INTERNATIONAL FORUM - Uma das obras modernas que adornam Tóquio, este edifício em sua estrutura moderníssima, conta com um saguão de vidro no formato de um casco de navio, com 60 metros de altura, o qual é cruzados por passarelas. Nele estão instalados restaurantes, cafés, espaços para feiras, exposições e concertos.

Tokyo International Forum

TOKYO STATION - Esta imensa estação possui diversas entradas, no entanto não deixe de ver a entrada oeste com sua fachada de tijolos vermelhos, construída em 1914, teve como inspiração a estação central de Amsterdã. É interessante porque ela parece estar totalmente deslocada ali, fugindo totalmente da arquitetura tradicional. A estação é muito grande e demorei para encontrar esta entrada/saída.

Tokyo Station - uma das entradas
E com um jantar simples finalizamos nosso primeiro dia de passeios em Tóquio e graças a Deus já familiarizado com a cidade, pois minha preocupação inicial era a comunicação, o que transcorreu tranquilamente por todo o dia.

O segundo dia foi destinado a explorar a área Ueno e Akihabara, mas antes fomos visitar o jardim mais antigo de Tóquio, o KOISHIKAWA KORAKUEN.

KOISHIKAWA KORAKUEN - este é o jardim mais antigo da cidade de Tóquio e foi projetado no século 17 sob influência japonesa e chinesa, ele é considerado um dos mais bonitos. Tem como um dos destaques principal a ponte de pedra Engetsu-kyo. Quando ouvimos falar de jardins japoneses imaginamos aquele cenário repleto de flores coloridas e muitos adereços orientais. Engano nosso, os jardins japoneses se olharmos rápida e friamente identificaremos como simples demais, porém o que conta é a simetria, a ordem a disposição e a tranquilidade que aquilo tudo transmite. Quando se observa com mais cuidado, vemos que as flores, árvores e adereços decorativos estão sempre na quantidade e locais adequados a causar a sensação de paz e tranquilidade. Este conceito seguiu todos os jardins que visitamos naquele país.

 Jardim Koishikawa Korakuen

 Jardim Koishikawa Korakuen

 Jardim Koishikawa Korakuen

 Jardim Koishikawa Korakuen - ponte Engetsu Kyo

 Jardim Koishikawa Korakuen - ponte Engetsu Kyo
Em seguida nos dirigimos para a região onde fica o parque Ueno, local que abriga uma coleção de museus de arte, o zoológico, e vale dizer que em abril é para lá que se dirige multidões de visitantes para circular em suas alamedas e celebrar a famosa florada das cerejeiras. Começamos nosso passeio pelo UENO ZOO.

UENO ZOO - É o zoológico mais antigo do Japão, um local que se assemelha a muitos outros zoológicos espalhados pelo mundo, no entanto a atração que mais chama a atenção é o panda gigante. Gostamos muito do local e recomendo o passeio a todo visitante que esteja em Tóquio.


Zoológico de Ueno

Zoológico de Ueno - sua principal atração o Panda

Zoológico de Ueno

Zoológico de Ueno
Depois fomos circular pelas alamedas e praças do Parque Ueno para apreciar a beleza do local e observar os costumes e educação de seus frequentadores.

PARQUE UENO - o parque Ueno é muito grande então você leva um bom tempo para circular por suas alamedas, mas vale muito a pena, como já tinha lido a respeito dediquei praticamente o dia todo para circular por ele e visitar suas atrações. A área central, vamos dizer assim, onde fica uma linda fonte estava cercada por tulipas floridas o que dava um ar todo especial à paisagem, à volta deste espaço vários museus e se fossemos visitar todos acho que um dia completo talvez fosse pouco, então optamos em conhecer o museu que achamos ser o mais diferente e relacionado com a cultura japonesa, fomos visitar o TOKYO NATIONAL MUSEUM.

Parque Ueno

TOKYO NATIONAL MUSEUM - O prédio é gigantesco e a entrada principal está no prédio com uma arquitetura japonesa clássica muito bonita, sua rica coleção conta com mais de 110 mil peças, as quais são apresentadas em rodízios nos quatro prédios que compõe a estrutura do museu que são dividas em: arqueologia do Japão, arte japonesa, arte asiática e galeria dos tesouros.Para nós a escolha foi perfeita.

Tokyo National Museum

Tokyo National Museum

Tokyo National Museum

Tokyo National Museum

Tokyo National Museum

Tokyo National Museum

Já sendo final da tarde aproveitamos para conhecer a famosa região de Akihabara.

AKHIHABARA - talvez uma das imagens mais conhecidas e relacionadas a Tóquio, onde os donos do pedaço são os néons, ideogramas enormes, cartazes coloridos, as milhares de luzes e muita gente circulando, nesta "cidade elétrica" que mostra tudo de novo a respeito de computadores, eletrônicos isto sem contar nas inúmeras lojas de mangás (os quadrinhos japoneses). Quando chegamos ainda não havia anoitecido e fiz algumas fotos, mas sem o glamour das inúmeras luzes que se acendem ao anoitecer. Mas na medida que fomos circulando e começou a anoitecer o local começou a criar uma nova vida, onde as luzes, os néons e ideogramas coloridos fazem toda a diferença.

Recomendo ir durante o dia para fazer compras e a noite para sentir toda a energia que emana daquele local. Nós retornamos a Akhihara no sábado a noite e te digo que é muito lotado de pessoas, mas é contagiante, gostamos mais da segunda visita, onde pudemos sentir e viver a real Akhihabara. Os preços são fantásticos, compramos várias coisinhas por lá, com preços excelentes. Sabe aquela coisa de "tá tão barato que vou levar e ver no que dá"..... bem assim, e tudo foi ótimo!!!

Akhihabara

Akhihabara

Neste clima de tantas luzes e movimento, aproveitamos e fomos conhecer o famoso cruzamento de avenidas em Shibuya. Para isto bastou pegarmos o metrô e nos dirigirmos para lá.

SHIBUYA - Antes de sair da estação de metrô Shibuya por suas enormes janelas de vidro você já avista a multidão que circula pelo local. Não é muita gente não, é MULTIDÃO mesmo, foram poucos os lugares no mundo que vi tanta gente reunida ao mesmo tempo.

Shibuya - o famoso cruzamento

Shibuya - o famoso cruzamento

Quando você sai da estação do metrô, use a saída Hachi-ko, que tem este nome em decorrência da estátua em homenagem ao cão fiel que depois da morte do seu dono vinha esperá-lo todas as noites na saída desta estação, inclusive há um filme com o Richard Gere (SEMPRE A SEU LADO) que retrata a história. Você fica sem saber para onde ir e como entrar naquela multidão.

O primeiro passo foi procurar a estátua do cão Hachi-ko, que esperávamos ser grande, mas é tão pequena que não conseguimos identificar de imediato, mas ai ao ver uma multidão em volta de algo, descobrimos que ali era o local, pois todos queriam ver e sacar uma foto ao lado ou abraçando a estátua. Nós também fizemos nossas fotos, é obvio....rs.rs.rs...

Shibuya - a famosa estatua do cão Hachi-ko
Depois disto resolvemos nos juntarmos à multidão para cruzar a avenida. Ai você pergunta, mas tudo isto só para atravessar um cruzamento??? Só que você não tem ideia de como é bacana se juntar àquela multidão, pois quando os semáforos param ao mesmo tempo e é gente para tudo quanto é lado atravessando, alguns param no meio daquilo tudo para fotografas, e tudo isto de modo sincronizado naturalmente. Muito, mas muito legal mesmo. É o tipo de coisa que você tem que viver para entender.


Shibuya - o famoso cruzamento - o povo aguardando

Shibuya - o famoso cruzamento - o povo atravessando

Shibuya - o famoso cruzamento - até noivos fazem suas performances 
Além desta multidão o que dá destaque ao local são os néons, telas e os outdoors gigantes. Shibuya é um local muito procurado e frequentado para eventos de diversão e compras. Foi lá que descobrimos nossa primeira loja de 100 ienes!!!!

Mas além destas atrações que citei o bairro oferece muitas outras tais como museus, locais para compras sofisticadas, templos, etc.

Shibuya
O terceiro dia foi dedicado às regiões de Asakusa, Roppongi e Shinjuku.

ASAKUSA - Esta que é uma das regiões que mostram muito das tradições japonesas, tem como destaque um famoso templo e foi por ali que iniciamos nossa visita.

KAMINARIMON - A "Porta do Trovão" com toda sua majestade marca a entrada do famoso tempo Senso-ji. Uma enorme lanterna de papel vermelho é o destaque, sendo a protagonista das fotos e marca dos souvenires locais. Observe também as estatuas das divindades do Trovão e do Vento.

Kaminarimon - Asakusa

Kaminarimon - Asakusa

Kaminarimon - Asakusa

Kaminarimon - Asakusa
NAKAMISE-DORI - Depois que atravessamos o portão principal, uma calçada estreita conduz até a segunda porta do templo. Esta calçada em ambos os lados está repleta de lojinhas tradicionais que vendem comidas típicas, quimonos, leques, guarda-chuvas, estatuetas e muitos outros produtos artesanais, tudo ligado a cultura japonesa. São tantas as coisas para se ver que quase se perde o foco na finalidade principal do passeio que é a visita ao templo.

Nakamise-Dori - Asakusa 

Nakamise-Dori - Asakusa 

Nakamise-Dori - Asakusa 
SENSO-JI - Este que é o templo budista mais antigo e popular de Tóquio, deste o século VII cultua uma estatueta de 7cm da deusa Kannon (da misericórdia) que está abrigada em um edifício com um grande telhado curvo, este reconstruído em 1958. Em seu pátio há um enorme incensário, sempre rodeado de devotos que ali vão deixar sua oferenda e receber sua fumaça, que consta ser curativa. No espaço também há um pagode de 5 andares (53m), que é o segundo mais alto do Japão.

Templo Senso-Ji

Templo Senso-Ji

Templo Senso-Ji
ASAKUSA-JINJA - completando o complexo este pequeno santuário xintoísta de 1649 é um dos raros monumentos de Tóquio que não sofreu abalo algum aos terremotos, incêndios e guerras.

Santuário Asakusa-Jinja
De Asakusa pegamos o metrô e seguimos para os lados de Roppongi onde aproveitamos o domingo para visitar a TOKYO TOWER.

TOKYO TOWER - Uma cópia da Torre Eiffel em plena Tóquio, medindo 332 metros, ou seja, 8 a mais que a original, foi erguida em 1958. Esta gigante de cor vermelha se mistura aos edifícios da cidade causando um bonito contraste. Ela tem dois observatórios sendo o primeiro a 150 metros e o segundo a 250 metros.
Tokyo Tower

Tokyo Tower - vista da cidade

Tokyo Tower - vista da cidade

Tokyo Tower - vista da cidade
E sendo já tarde fomos ocupar o resto do dia no bairro de Shinjuku.

SHINJUKU - Considerado um bairro agitado e notívago que nunca dorme, então resolvemos no início da noite ir dar uma espiada por lá e aproveitar para jantar. Acontece que Shinjuku de um lado possui um conjunto de prédios modernos onde por volta de 300 mil executivos se dirigem toda manhã para trabalhar e do outro lado a quantidade de luminosos e animação nas ruas indicam a parte do bairro que não dorme. Como há várias estações de metrô em Shinjuku nos acabamos descendo em uma no meio deste centro financeiro e como era domingo imagine o quanto estava deserto, começamos a procurar a movimentação e nada, até que alguém nos informou que o local que procurávamos ficava do outro lado, e gentilmente nos autorizou a embarcar em um micro ônibus que levaria os funcionários do centro financeiro para a estação de metrô na parte movimentada. Então seguimos com o pessoal e de repente estávamos sãos e salvos na muvuca noturna de Shinjuku. Acho que está foi nossa "aventura" no Japão....rs.rs.rs.rs.... Mas voltando a falar do local, realmente vale a pena ir a noite para jantar e se quiser ficar por lá, um movimento muito legal para desfrutar a noite japonesa.
Shinjuku

Shinjuku

Shinjuku
Neste quarto dia, tivemos que acordar muito cedo, pois o roteiro iniciou em um local que você precisa chegar cedo para conseguir lugar e mesmo assim, acabamos enfrentando uma fila enorme. Começamos o dia visitando o Mercado de Peixes Tsukiji.

MERCADO DE PEIXES TSUKIJI - O maior de peixes por atacado do país é uma festa para os olhos. Apesar do grande fluxo de turistas não é um local estruturado para receber turismo. Sua finalidade como atacadista de peixes segue firme e forte,e você pode assistir o leilão de atuns mas para isto tem que acordar bem antes das 5hs da manhã para chegar de madrugada ao local, não espere nenhuma decoração/local bonito.

Mercado de Peixes Tsukiji
Nós optamos em visitar o local da grande feira e comer sushis fresquíssimos em um dos vários restaurantes que ficam no local.

O mercado está dividido, há uma parte onde ocorre a grande feira e que tem horário de liberação para acesso de visitas, por isto é bom chegar cedo e se informar, e outra parte onde estão os restaurantes e lojinhas que vendem utensílios de cozinha e demais coisinhas.

Nós visitamos a grande feira, onde nos assustamos com a quantidade, diversidade e qualidade dos produtos ali expostos. Para quem gosta de peixes e frutos do mar dá vontade de encher a mala e trazer.
Mercado de Peixes Tsukiji

Mercado de Peixes Tsukiji

Mercado de Peixes Tsukiji

Depois escolhemos um restaurante para degustarmos os shusis dos mais diversos tipos que são servidos ali. A procura de turistas por estes restaurantes é muito grande e para decidir qual, optamos pelo método de onde está mais cheio e com melhor preço, e desta forma ficamos mais de uma hora na fila, que se tornava a cada minuto mais torturante, pois o aroma que saia das cozinhas era fantástico e eu que pensava que não ira comer quase nada, porque imagine sushi as 9/10hs da manhã??..... comi todos : de tubarão, de enguia, etc............ programa imperdível.

Mercado de Peixes Tsukiji - restaurantes turísticos

Mercado de Peixes Tsukiji - restaurantes turísticos

Mercado de Peixes Tsukiji - restaurantes turísticos -  shushis no café da manhã

Mercado de Peixes Tsukiji - restaurantes turísticos -  shushis no café da manhã
Em 2016 este mercado iria se mudar de local, mas isto foi adiado, então quando você for visitar é melhor confirmar o local.

HAMA RIKYU ONSHI-TEIEN - Entre a beira do rio Sumida e a ilha de prédios modernos na região de Tsujiku você se depara com um belo jardim japonês. Este maravilhoso jardim que foi projetado no século 17 é composto por pontes de madeira, lagos e um lindo pavilhão de chá. É incrível a arte japonesa em instalar o moderno e ao mesmo tempo preservar o antigo de sua cultura, sem que ocorra choque de estilos. Sair daquele ambiente beira-rio para um local tão tranquilo tendo ao fundo o moderno sky line, é um colírio para os olhos.

Jardim Hama Rikyu Onshi Teien

Jardim Hama Rikyu Onshi Teien

Jardim Hama Rikyu Onshi Teien

Jardim Hama Rikyu Onshi Teien
Ai nós saímos de toda aquela tranquilidade e caímos em um local ultra moderno, algo que você fica de queixo caído em matéria de "como fizeram isto??", fomos para ODAIBA

ODAIBA - Uma ilha artificial que foi construída em 1986 sobre entulhos (110 milhões de m3 de terra e resíduos de incineração) fica a 6 quilômetros afastada da costa. O acesso pode ser de carro, monotrilho ou a pé. Nós fomos de monotrilho. Possui muitos shopping centers e games centers. Como destaques principais uma praia artificial, uma roda gigante e uma réplica da Estatua da Liberdade. A sede da Fuji TV fica instalada em um prédio que lembra um brinquedo montado com peças de lego. Um local que não pode ficar sem uma visita, mesmo que rápida.

Odaiba - sede da Fuji TV

Odaiba - ponte que liga o continente a ilha artificial

Odaiba - sede da Fuji TV

Odaiba - Estatua da Liberdade
O quinto dia foi destinado a passeios fora de Tóquio, fomos visitar o principal cartão postal do Japão, o Monte Fuji.

Como nosso tempo era curto resolvemos fazer o passeio em tour turístico por meio de agência de turismo local. Este tour incluiu o Monte Fuji, Hakone (almoço, passeio de barco e subida em teleférico ao monte Komagatake).

MONTE FUJI - Este local é citado nos mais antigos relatos da literatura japonesa, no passado foi um vulcão ativo, hoje se encontra dormente.Seu ponto mais alto tem aproximadamente 3.770 metros e seu cume tem uma cratera com 4km de circunferência.

Monte Fuji
Como em todo passeio a montanhas, o melhor visual para foto é sempre de longe, quando as avistamos em sua magnitude, quando se está na montanha, as fotos e vistas ficam prejudicadas se a finalidade for mostrar o local de modo panorâmico.

O tour foi em inglês/japonês uma funcionaria da agência nos pegou no hotel e reuniu-se com a guia oficial que estava juntando as pessoas que participariam do tour. Como tudo no Japão, saímos no horário previsto e a viagem foi muito tranquila. Entendi praticamente tudo o que a guia explicou e quando demos por fé, já estávamos na base do Monte Fuji seguindo para a parte destinada aos visitantes.

Como era inverno, havia um pouco de neve neste ponto e para cima estava tudo branco. Quem quer escalar a montanha deve procurar uma agência especifica para isto. No tour regular tivemos um tempo livre para fotos, compras, lanche, etc.

Eu gostei bastante e meu sobrinho mais ainda, pois foi a primeira vez que viu e tocou a neve!

Encerrada a visita seguimos para Hakone, onde fizemos uma parada para almoço em um hotel, por sinal uma ótima refeição.

HAKONE - é uma cidade que oferece várias atrações, motivo pelo qual é aconselhado ficar hospedado ao menos uma noite, isto se houver tempo, no nosso caso fizemos um rápido tour panorâmico e nos dirigimos para o local de embarque em um mini cruzeiro pelo lago Ashi.

Hakone - travessia do lago Ashi
Após cruzarmos o lago Ashi, seguimos para a base do monte Komagatake para um subida em teleférico, estilo gôndola, até seu cume em aproximadamente 1.800 metros de cabos. A subida de aproximadamente 7 minutos oferece vistas panorâmicas do lago Ashi que são de tirar o fôlego.

Chegamos ao cume no final da tarde e desfrutamos de belas vistas, inclusive, de um belo pôr-do-sol com imagens fantásticas. Foi um final de passeio para ficar na memória.

Monte Komagatake

Monte Komagatake

Monte Komagatake - teleférico

Monte Komagatake

Monte Komagatake - vistas a partir do teleférico
Após a descida, em gôndola, seguimos para uma estação de trem, pois o retorno deste tour é em trem-bala. Foi nosso primeiro contato com este tipo de transporte. Sensacional......

E assim finalizamos nossa estadia em Tóquio, pois no dia seguinte fomos para Quioto.

Continua no post: JAPÃO - parte 2 - Quioto, Nara e Hiroshima (  clique aqui )